Trecho de Cartas para a Alma Gêmea
15/10/2017
"Era um imenso lago azul, transparente em sua
liquidez, porém azul, cristalino ao meu olhar.
Eu estava diante dele.
E com os pés descalços
pisava com um prazer indizível a terra sob eles,
sentia o cheiro dela e senti fome...
Fome de comê-la...
Agarrei-a com força como se
as minhas mãos fossem as garras de um felino.
Eu a feria, arrancava pedaços, levava-os em
direção ao meu rosto e a inspirava de forma
inumana, enquanto os meus sentidos eram
tomados por todas as sensações de tudo o que
por ali já havia passado.
Pessoas, animais, plantas, tudo estava cravado
ali como digitais, estas apenas perceptíveis aos
sentidos.
Eu sentia cada partícula de átomo
adentrar em mim..."
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